Juventudes de Manaus discutem justiça climática e COP30

No evento “Manaus decide o clima”, as juventudes amazônidas de Manaus (AM) cobraram soluções para a crise climática nas periferias

Coletivos, organizações, ativistas e artistas da juventude participam do evento pré-COP30 "Manaus Decide o Clima" (Foto: Palmares Lab).
Amazonia Real Por Nicoly Ambrosio Publicado em: 29/10/2025 às 11:02
Citações

“Muitas juventudes amazônicas, mesmo aquelas com anos de atuação no movimento climático, não conseguiram credenciamento. A COP30 está sendo guiada por uma noção de falta. Falta de hospedagem em Belém, falta de infraestrutura nesses espaços. A sociedade civil tem um número restrito de credenciais, que não dá conta da pluralidade de movimentos que existem no Brasil” - Vitória Pinheiro


“A segurança pública municipal tem feito um verdadeiro ‘enxame’ com suas abordagens brutais. E é justamente por isso que a COP também deve ser um espaço para discutir como a segurança pública precisa ser repensada com mais responsabilidade. As organizações que atuam nas periferias também precisam de um guarda-chuva de proteção, um amparo do Estado. É preciso reconhecer que a atuação policial pode afetar diretamente o trabalho dessas organizações e colocar em risco as pessoas que estão nesses territórios” - Kennedy Costa


“Por mais que nós tenhamos direitos na Constituição, estamos muito longe do que se espera pelo nosso reconhecimento dentro do território. Mesmo dentro de um governo que se diz progressista, os territórios indígenas estão sendo entregues aos interesses petroleiros. O que fica para a Amazônia é a exploração, o desequilíbrio ambiental” - Pedro Tukano


“Se a gente não tem acesso a esses debates, como vamos levar isso para as comunidades que têm menos acesso ainda? Precisamos construir um único movimento, negro e indígena em coalizão, para transformar essa discussão em instrumentos reais de mudança efetiva” - Raquel Cardoso


LINKS


https://amazoniareal.com.br/juventude-periferica/


https://amazoniareal.com.br/jovem-negra-e-travesti-e-a-unica-brasileira-nomeada-ponto-focal-da-onu/


 

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https://midianinja.org/organizacoes-de-periferia-serao-anfitrias-da-conferencia-climatica-global-de-juventudes-no-brasil/#google_vignette


 

https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/mma-divulga-horario-de-paineis-dos-pavilhoes-brasil-na-cop30-1


 

https://cop30.br/pt-br/presidencia-da-cop30/circulos/balanco-etico-global


 

https://coiab.org.br/povos-indigenas-da-amazonia-apresentam-proposta-de-ndc-com-acoes-climaticas-para-a-cop30/


 

https://www.cbd.int/meetings/COP-16


 

https://cop30.br/pt-br/noticias-da-cop30/movimentos-de-juventude-entregam-prioridades-para-a-cop30-a-presidencia-da-conferencia


 

https://yellow-zone.org/a-coy20-sera-em-belem/


 

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Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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