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Amazônia Realidade

Meninos Garimpeiros

Amazonia Real Por Thaís Espinosa Publicado em: 12/07/2022 às 20:27
Citações

“Para ganhar dinheiro eu não preciso estudar.” Esta frase martela a cabeça do educador e ativista cultural Timaia Nunes, do distrito de Nazaré, em Porto Velho (RO). Quem pensa assim não é ele, mas uma geração de alunos que já passaram pelas suas aulas, mas hoje trabalham no garimpo. No Baixo Madeira, as escolas que garantiriam o futuro estão fechadas ou nem todos conseguem acesso a elas. Mas as balsas que faíscam o ouro extraído do rio Madeira estão ali, por toda parte, brilhando nos olhos de muitos que só sonham com uma vida menos sofrida.


 

Neste bloco, também podem enviar links de reportagens e outros documentos que ajudaram na apuração. Podem repetir o que já foi linkado no conteúdo produzido.


LINKS: 


https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/01/29/marcos-rocha-regulamenta-garimpo-em-rios-de-rondonia.ghtml 


 

https://revistas.ufpr.br/jpe/article/download/79897/44194 



https://reporterbrasil.org.br/2021/09/a-bordo-de-uma-balsa-de-garimpo-quanto-vale-a-vida-no-mercado-de-ouro-ilegal/
https://www.brasildefato.com.br/2021/12/02/como-o-garimpo-ilegal-dominou-o-rio-madeira-e-por-que-e-tao-dificil-acabar-com-ele 



https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/trabalho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-decadas-e-atinge-um-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-no-mundo


https://igarape.org.br/temas/seguranca-climatica/mineracao-ilegal/ 


https://orondoniense.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Decreto.n%c2%b0-25780.-licenca-ambiental.pdf 


https://www.youtube.com/watch?v=NbHyKKYI2rw 


https://amazoniareal.com.br/especiais/marcia-mura/


https://amazoniareal.com.br/sem-aulas-ha-nove-meses-criancas-vao-a-biblioteca-por-conta-propria-em-rondonia/


https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro/panorama

Local de Cobertura
Thaís
Thaís Espinosa

É Administradora Pública pela FGV-SP. Em 2015 esteve pela primeira vez no Norte do país, onde estudou a cooperativa RECA, em Rondônia. Nos anos seguintes, retornou pelo NAPRA à região desenvolvendo projetos no Baixo rio Madeira. Há uma crença que diz que quem bebe a água do rio, um dia volta. E assim, foi... Em 2019 foi morar em Porto Velho, período em que contribuiu na casa de Cultura Arigóca e entrou como colaboradora para a Agência. Após se conectar e se sensibilizar com tantas histórias que carregam a força e resistência das águas do rio, encontrou na escrita e no audiovisual ferramentas para compartilhar e se reconectar com alguns desses encontros. Atualmente, trabalha com o projeto: “Se não contar a gente vai esquecendo”, livro sobre histórias e memórias de moradores da Resex Lago do Cuniã (RO), desenvolvido em parceria com Mariana Molina.

1 Comentário

  1. José Letício disse:

    Muito triste!

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