O desafio da leitura facial mascarada na pandemia e o que isso tem a ver com a leitura das palavras

Por Elvira Eliza França Publicado em: 03/09/2020 às 16:57

O estresse na fase da pandemia não está relacionado apenas à limitação da mobilidade para ir e vir, aos procedimentos de higiene, perdas financeiras etc. Está havendo um aumento no nível de estresse, relacionado ao processamento cerebral para interpretar as faces a partir apenas dos olhos e das sobrancelhas. As máscaras trouxeram esse desafio para a comunicação interpessoal, impedindo a visão da boca e do nariz, tão fundamentais para o processo de comunicação interpessoal.

É possível que o cérebro esteja fazendo algum tipo de adaptação nas áreas cerebrais, para realizar mudanças nas suas conexões, após tantos meses de visualização de faces mascaradas. Ver os rostos parcialmente, mesmo com a repetição dos estímulos diários, requer tempo para uma identificação rápida e eficiente das expressões das emoções. Talvez esteja aí um dos fatores que provoque irritação, conflitos, rupturas afetivas e, em alguns casos, até mesmo separação conjugal.

No afã de se comunicar com eficiência e ter respostas imediatas, as pessoas com máscara precisam aumentar o volume da voz e alteram o tom emocional das palavras. Também utilizam gestos mais expressivos com os braços e as mãos, que podem ser confundidos com agressividade. As mudanças na expressão do corpo levam a modificações nos movimentos da face, sendo que alguns envolvem expressão mais intensa dos olhos e das sobrancelhas.

Paul Ekman, estudioso das expressões das emoções, relaciona o abaixamento das sobrancelhas e estreitamento do espaço entre os olhos com a aversão (nojo, antipatia, rejeição). A contração das sobrancelhas está relacionada com os estados de inquietação, apreensão e medo controlado, enquanto o abaixamento das sobrancelhas com o cansaço, sono, tristeza, preocupação e infelicidade. Na raiva, está presente a contração e o abaixamento das sobrancelhas.

Paul Ekman durante palestra em 2010 (Foto: Dalai Lama Center)

Alterações faciais na comunicação podem levar outras pessoas a sofrerem disparos dos hormônios do estresse, que alteram o funcionamento interno do organismo, criando sensações desagradáveis como aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração e vontade de reagir com movimentos. Há pessoas que, diante do pedido para que usem máscara em ambientes públicos, por exemplo, estão se irritando, ao ponto de se comportar com agressão verbal e física, simplesmente porque alguém cobra o respeito à regra de proteção contra a contaminação do novo coronavírus.

Ainda não se tem conhecimento sobre estudos neurocientíficos no Brasil para identificar as adaptações que o cérebro está fazendo para interpretar as faces mascaradas. Tudo é novo e diferente e os pesquisadores sequer chegaram a um acordo em relação ao vírus e a cada dia surge uma notícia nova sobre a covid-19. Nosso cérebro processa uma imensa quantidade de informações, muitas vezes contraditórias. A elas se somam os desafios da leitura das expressões faciais, seja nas relações diretas e também da visão das pessoas nos meios de comunicação.

A leitura de faces é desenvolvida após o nascimento, no contato com a mãe e outros cuidadores da criança. A área cerebral que realiza esse processamento fica no lado esquerdo do cérebro, bem na junção da área que faz o processamento dos sons (córtex temporal) com a área que faz o processamento das imagens (córtex occipital). Mas à medida que os estímulos das letras e palavras começam a entrar pelos sistemas perceptivos da visão e da audição da criança, elas são destinadas justamente para essa área cerebral já desenvolvida, que interpreta as expressões da face.

Segundo Rossini, a capacidade de interpretar rostos tem a função de rastrear perigo e criar empatia e é denominada de pareidolia. Por isso, os seres humanos veem rostos em tudo, até mesmo em objetos inanimados, porque a habilidade ajuda a rastrear seres que possam trazer riscos à vida. Pessoas com transtorno do espectro autista, por exemplo, têm dificuldade para ler rostos e por isso evitam contato visual com as pessoas. Há pessoas com certa lesão cerebral que também não conseguem ler rostos: a prosopagnosia.

Recentes descobertas sobre as adaptações que o cérebro faz no processo de leitura podem nos ajudar a entender certa lentidão da percepção para identificar rostos com máscaras, tal como acontece com a criança quando está aprendendo a ler e escrever. Ainda não temos clara a ideia de como esses novos estímulos mascarados são capazes de modificar a nossa atividade cerebral, nem a dimensão da capacidade que o novo aprendizado tem para reorientar nossas funções mentais e o nosso comportamento. Estudos recentes de neuroimagem, no entanto, estão ajudando a desvendar aspectos surpreendentes, relacionados à leitura facial, de letras e palavras, e a capacidade de adaptação do cérebro.

Para o aprendizado da leitura e da escrita é necessário que ocorra a transferência das atividades da área que faz a identificação de rostos – e que fica do lado esquerdo do cérebro – para o lado direito, para que alguém se torne letrado. Esse é um dado obtido em estudos com ressonância magnética do neurocientista brasileiro Augusto Buchweitz, estudioso dos mecanismos da linguagem e dos problemas de desenvolvimento cerebral e aprendizagem.

Buchweitz diz que a leitura e a escrita não são funções naturais, tal como a linguagem oral, pois é resultado da inteligência humana que se desenvolveu há 5.000 anos. Assim, por serem habilidades humanas, o aprendizado da leitura e da escrita requer estímulos do ambiente, isto é, alguém que já tenha essa habilidade e que a ensine a quem não sabe. Mas além disso, serão necessários processos adaptativos do cérebro, para transferir a atividade do lado esquerdo (que interpreta faces) para o lado direito. Desse modo, quem é alfabetizado e leitor passa, necessariamente, por um processo de adaptação na área que até então interpretava faces e que passa a ser utilizada para visualização das letras e das palavras.

Quando esse processo adaptativo do cérebro não acontece, mesmo que a criança tenha um bom professor e sendo muito inteligente, não aprenderá a ler nem a escrever com eficiência. Nesse caso, ela poderá apresentar dificuldades para desenvolver fluência na leitura e na escrita, com a competência de um bom letrado, apesar de ter bom desempenho verbal. Esse é o caso de quem apresenta o distúrbio de dislexia do desenvolvimento. Por isso, para aprender a ler e escrever bem é preciso antes ter desenvolvido a habilidade de ler faces, e ter um cérebro que seja capaz de fazer a adaptação para transferir essa habilidade do hemisfério esquerdo para o direito do cérebro.

A área cerebral relacionada com o desenvolvimento da linguagem é comum às pessoas de diferentes países e culturas, e é utilizada pelo cérebro para processar os estímulos simbólicos das letras, das palavras e de outros sinais que a leitura requer. Nesse sentido, quando a pessoa se torna uma leitora fluente, significa que seu cérebro teve a competência de fazer a adaptação da área da linguagem que faz a identificação de rostos, para ser utilizada para fazer o reconhecimento das letras e das palavras.

Os neurocientistas denominam essa área do cérebro relacionada com a aprendizagem da leitura de área da forma visual das palavras. O que acontece é que o cérebro, depois que atribui a nova função à área que anteriormente fazia a interpretação dos rostos, transfere essa função mais antiga para o outro lado do cérebro: para o hemisfério direito. É justamente isso que faz com que o reconhecimento facial se torne diferenciado para as pessoas alfabetizadas e letradas, que passam a processar a interpretação dos rostos pelo lado direito do cérebro, enquanto que as pessoas analfabetas e com dislexia continuam fazendo o processamento pelo lado esquerdo.

Assim, se uma pessoa alfabetizada e leitora for colocada numa máquina de ressonância magnética e forem mostradas letras e palavras a ela, será a área do lado esquerdo do cérebro que vai aparecer mais desenvolvida e mais ativada. Por outro lado, se na máquina estiver uma pessoa analfabeta, ou que sofre do transtorno da dislexia do desenvolvimento, o lado esquerdo não será ativado com letras e palavras, mas sim com imagens de rostos.

Essa é uma resposta cerebral diferenciada entre analfabetos e disléxicos com os alfabetizados e letrados. Os analfabetos e disléxicos não desenvolvem a área da forma visual das palavras e mantêm a área para o processamento dos rostos com a atividade original. Já os alfabetizados e letrados que desenvolvem essa área, tem um cérebro que transfere a atividade de identificar rostos para o lado direito do cérebro. Por isso, quando no aparelho de ressonância magnética não ocorrer a atividade no lado esquerdo para a visualização de letras e palavras, os especialistas identificam o transtorno da dislexia do desenvolvimento ou alguma outra lesão que está impedindo a capacidade de ler e escrever da pessoa.

Desse modo, a área de identificação de rostos irá permanecer com essa função no lado esquerdo do cérebro das pessoas analfabetas e disléxicas, enquanto que para os alfabetizados e letrados essa identificação será transferida para o lado direito. Essa transferência, no entanto, traz uma diferença no tempo para a interpretação dos rostos para os letrados, em termos de alguns milissegundos de atraso para a interpretação das expressões faciais das emoções. Esse é um tempo importante para identificação de microexpressões sutis da face, principalmente entre pessoas que tentam ocultar as emoções.

As microexpressões são muito comuns às pessoas que estão mentindo e podem ser visualizadas nas expressões da face por alguém que tem rapidez no processamento cerebral desses sinais. Paul Ekman diz que as microexpressões duram menos de um quinto de segundo. Buchweitz, que estuda problemas de desenvolvimento de crianças, diz que o rastreamento visual da face geralmente começa nos olhos e depois vai para o nariz e a boca, mas também pode ser iniciado no nariz, e depois vai para os olhos e conclui na boca.

Os sinais sutis de levantamento ou abaixamento dos cantos da boca dão a confirmação se a pessoa está sentindo uma emoção agradável ou desagradável. É com a interpretação desses e de outros sinais sutis que fazemos os ajustes no comportamento social, quando nos comunicamos uns com os outros. Mas quando a face de alguém está, em grande parte, escondida atrás da máscara, a interpretação desses sinais pode trazer dificuldades no processo de interpretação das emoções e, consequentemente, no relacionamento interpessoal.

Vamos imaginar uma pessoa que sente aversão (nojo, repulsa) por algo ou alguém, que é uma emoção envolve inicialmente o enrugamento do nariz e do lábio superior. Se aversão se tornar intensa, envolverá, também, o abaixamento das sobrancelhas, que é uma expressão que também está envolvida na emoção da raiva. Então, se a pessoa tiver lentidão para interpretar os primeiros micromovimentos do nariz e do lábio superior, só vai perceber o movimento das sobrancelhas e interpretará a expressão aversiva como sendo raivosa.

Por outro lado, se a outra pessoa estiver sentindo uma aversão intensa, mas quer ocultar e dissimular a intensidade, vai fazer o controle muscular das sobrancelhas que não irão se mover. Assim, poderá enganar a outra pessoa, como se estivesse sentindo uma aversão leve, movendo apenas boca e nariz, quando na verdade está sentindo raiva. Se a pessoa com quem ela está conversando tem uma velocidade menor de processamento para a interpretação das emoções complexas como a aversão, pensará que está tudo tranquilo, porque não irá notar os movimentos da boca nem do nariz, nem das sobrancelhas, que estão sendo controlados. Por outro lado, se a outra pessoa expressar uma intensa aversão, movendo as sobrancelhas, a não percepção dos movimentos iniciais do nariz e da boca, levarão à interpretação da expressão como sendo de raiva e não de aversão.

Todos nós dependemos da interpretação das expressões emocionais da face para agir de modo pertinente e de acordo com o contexto social. Por isso, a lentidão na interpretação das emoções da face no lado direito do cérebro, que torna a habilidade mais lenta, somado ao impedimento dessa interpretação completa com o uso de máscara, pode trazer dificuldades de relacionamento interpessoal às pessoas. Quem é leitor e mais racional, pode ter necessidade de expressões mais intensas para interpretar uma emoção. Os não leitores, que têm a percepção mais imediata das microexpressões, poderão fazer uma rápida interpretação, e dar respostas imediatas. Mas como fica a veracidade dessa interpretação, se parte da expressão emocional ficou escondida debaixo da máscara?

Considerando a capacidade do cérebro para substituir funções, tal como ocorre nos casos da leitura de rosto para a leitura das letras e palavras (com a transferência de processamento das faces do lado esquerdo para o direito), pode-se imaginar o gasto de energia necessário para interpretar emoções mascaradas durante a pandemia. Se as interpretações das expressões faciais já eram um grande desafio com as faces expostas, imaginem agora, quando as pessoas estão literalmente mascaradas, por recomendação do protocolo de segurança em saúde.

Analfabetos ou disléxicos, que mantêm a função de identificação de faces no lado esquerdo do cérebro, poderão ter capacidade mais imediatas para interpretar as microexpressões da face. Leitores e letrados, que tiveram a função transferida para o lado direito do cérebro, serão um pouco mais lentos. Mesmo assim, a interpretação das microexpressões continuarão sendo um desafio para todos, no caso de emoções como a aversão, por exemplo, que envolve tanto as sobrancelhas e os olhos expostos, como também a boca e o nariz, escondidos pela máscara.

O desafio da leitura facial está posto como algo a ser trabalhado pelo cérebro com eficiência em tempos de pandemia. Por isso, a observação das nuances do tom de voz e das expressões dos braços e das mãos podem ajudar a interpretar as emoções, mas esse é um processo que demanda mais milissegundos. Aí, vem o desafio da percepção auditiva para interpretar as emoções por meio dos sons das palavras faladas.

Conflito durante manifestação em prol da democracia em Belém
(Foto: Cícero Pedrosa Neto/Amazônia Real)

Eloíde Cardoso, 64, administradora de condomínio, com curso superior completo diz: “Eu tenho atendido as pessoas e elas falam normalmente. Eu não tenho nenhuma dificuldade para entender as pessoas que usam máscara. Eu percebo, pela voz, as emoções, e quando a pessoa gesticula. Até o momento, não tive problemas. Aqui no condomínio, a gente já conhece as pessoas de antemão e já tem um conhecimento através do olhar, do gesto, da voz”.

O ouvido humano está programado biologicamente para captar e interpretar sons que indicam perigo para a sobrevivência. Contudo, a audição sutil, do ouvido tonal se desenvolve após o nascimento, quando a criança ouve a voz da mãe e dos seus cuidadores, assim como cantos, histórias e sons agradáveis. O aprendizado musical tem um papel importante no desenvolvimento do ouvido tonal, que exerce grande influência no desenvolvimento da leitura, principalmente na entonação da voz para formação de imagens mentais dinâmicas, que dependem da entonação da voz nos pontos, vírgulas e outros sinais de expressão.

Quem teve variadas oportunidades para desenvolver o ouvido tonal, certamente terá mais facilidade para ler e interpretar textos, assim como para interpretar os sons sutis da voz, agora abafada pelas máscaras. Mas para quem não teve essa estimulação precoce, terá que realizar um esforço maior para a interpretação dos sons das palavras no processo de comunicação. Por isso, é importante lembrar que a falta de paciência com a compreensão do outro pode facilmente levar à alteração do volume e da intensidade da voz, o que poderá ser interpretado como raiva, se nesse momento as sobrancelhas abaixarem e se contraírem.

Como em todo novo aprendizado, a eficiência depende do tempo de prática, e é preciso repetição para que haja compreensão das mensagens entre as pessoas quando estão usando máscara. A autônoma da área comercial, Roselany Sena, 37 anos, com curso superior incompleto diz: “Quando a pessoa está usando máscara, a gente tem o distanciamento social e eu fico longe da pessoa, porque não sei se a pessoa tem o vírus ou já teve. Usando máscara, está bem complicado. Às vezes, a pessoa não entende e a gente fala e tem que ficar repetindo as palavras até a pessoa entender. Com o uso da máscara, é difícil entender o que a pessoa está falando e a pessoa tem dificuldade de entender o que eu estou falando. Só com a repetição ajuda, porque não pode tirar a máscara. Eu canto na igreja, mas com a máscara sufoca um pouco a gente, e eu deixei de cantar. Na rua a gente não pode tirar mesmo a máscara, mas o que mais vejo na rua é aglomeração. Saio com o meu esposo e é difícil se entender, e tem que fazer através de gestos”.

Durante essa fase da pandemia, observar atentamente as expressões dos olhos, das sobrancelhas, da testa é tão importante quando observar os tons e a velocidade das vozes, assim como as expressões do corpo enquanto nos comunicamos. Podemos inferir certas mensagens, mas será no diálogo com a outra pessoa que vamos sobre se o interpretamos é o que ela realmente nos quis transmitir.

Na nova modalidade de leitura de contexto das relações interpessoais com o uso de máscara, a boa convivência requer cautela com a percepção imediata. Temos que nos lembrar de que somos seres pandêmicos em processo de transição, e que nosso cérebro está se adaptando a esse novo contexto. Esse foi o desafio imposto pelo novo coronavírus, e a abertura do diálogo franco é fundamental para conferir a veracidade dos dados, se quisermos minimizar o estresse das relações interpessoais e afetivas.

Mesmo mascarados, precisamos promover a saúde e a paz social. Nosso cérebro está realizando adaptações e temos que respeitar o tempo para ele desenvolver eficiência e velocidade no processamento visual da leitura das faces mascaradas. Sevaneide Pinheiro, 40 anos, ensino superior completo em farmácia/bioquímica enfatiza a importância de olhar todo o corpo, conferindo as informações pela expressão do olhar:

“O que eu noto é uma falta de empatia, e falta de responsabilidade em relação à saúde do próximo e com a sua. Algumas pessoas não usam máscara ou tiram a máscara dentro dos locais e não existe uma fiscalização. Eu tenho o maior cuidado nos locais de trabalho, e eu não me contamino, mas nos outros locais eu sofro risco, porque as pessoas não usam máscara. Eu não tenho problema para conversar e me expressar. Pelo olhar e pela expressão corporal, mesmo com a pessoa usando a máscara, eu vejo a tristeza ou alegria pelo olhar e pelas expressões corporais. Eu olho muito o olhar da pessoa. Tem pessoas que expressam alegria, mas o olhar está triste. Eu sempre observo muito o olhar e a expressão do corpo da pessoa, para saber se está triste ou aflita, se está alegre ou em paz. Eu noto isso pelo olhar”.

A imagem que abre este artigo mostra casal de turistas na praia de Fortalezinha, um vilarejo que fica na Ilha Maiandeua (Pará), onde os moradores fizeram barreiras sanitárias para impedir a entrada da covid-19 (Foto: Cícero Pedrosa Neto/Amazônia Real)

Para aprofundamento sobre o tema:

BUCHWEITZ, Augusto. Language and reading development in the brain today: neuromarkers and the case for prediction. Jornal de Pedriatria (Rio J). 2016; 92 (3 Supp 1): 58-513.

EKMAN, Paul. A linguagem das emoções. São Paulo: Lua de Papel, 2011.

ROSSINI, Maria Clara. Pareidolia: por que vemos rostos em objetos inanimados? Este estudo explica.

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, pós-graduanda em Neurociência e Comportamento pela PUC (RS), especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação Social pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educacão: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS).

Os colunistas da Amazônia Real têm liberdade para escolher os temas de seus artigos, que não são necessariamente da mesma opinião da agência de jornalismo independente, que defende as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Os textos, fotografias e vídeos produzidos pela equipe da agência Amazônia Real estão licenciados com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional e podem ser republicados na mídia: jornais impressos, revistas, sites, blogs, livros didáticos e de literatura; com o crédito do autor e da agência Amazônia Real. Fotografias cedidas ou produzidas por outros veículos e organizações não atendem a essa licença.

Reportagem Noticiosa

Sobre a matéria

Elvira Eliza França

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, especialista em Neurociência e Comportamento pela PUC (RS), especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação Social pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educacão: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS). Criou a técnica terapêutica com as expressões das emoções denominada “Caretas Articuladas com Movimentos das Mãos - CAMM.”