Racismo em debate em Manaus
Juarez Silva Jr. é um ativista, escrevinhador digital e apaixonado pela Amazônia, radicado em Manaus desde 1991. Tem graduação em Processamento de Dados pela Universidade de Taubaté, em São Paulo. Trabalhou e lecionou diretamente na área de tecnologia da informação por duas décadas, migrando para a área de Educação a Distância na qual é especialista pela Universidade Católica de Brasília. Também é Mestre em História pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atua nos movimentos de negritude e é estudioso da temática e história das relações raciais e cultura afrobrasileira e africana, movimentos sociais e Direitos Humanos. Foi conselheiro estadual de Direitos Humanos e é servidor público de carreira. Escreve sobre tecnologia, história, relações raciais, atualidades, sociedade e cultura.
Pardo é negro? É de um cinismo sem tamanho dizer isso conhecendo a realidade do Amazonas, o estado mais pardo do Brasil e onde sabe-se que as pessoas autodeclaradas pardas são, em sua maioria, caboclos: pessoas com fenótipo indígena. Negro no Amazonas é minoria. Se negro é afrodescendente, não tem sentido nenhum incluir pardos de ascendência e fenótipo indígena (caso da maioria da população amazonense) como negros, sendo que nem afrodescendentes são. Pardo ser negro é a maior falácia que já inventaram!