Belo Monte abala a saúde mental de ribeirinhos

Moradores expulsos de suas casas com a inundação para construção da hidrelétrica provoca traumas sociais até hoje não reparados; Clínica do Cuidado, do IP-USP, pede que não seja renovada licença de operação da usina. (Foto Lilo Clareto/Amazônia Real/ 2018) Brasília […]

Altamira, 27/11/2018 - Amazônia Real - Hidrelétrica - Matéria mostra as consequências da instalação da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu e os impactos na vida da cidade de Altamira e de seus moradores, especialmente os que foram mais diretamente impactados. Passando pelo lago formado pela barragem, entrevistamos beiradeiros da localidade conhecida como Paratizão, que foram reassentados e que lutam com as dificuldades trazidas pela barragem. À jusante da primeira barragem, segimos para a comunidade Vila da Ressaca, que além dos impactos sofridos com a redução da vazão provocada pela barragem, limitando a atividade pesqueira, sofrem com a posibilidade da instalação da mineradora Belo Sun que deverá impactar drasticamente a vida dos moradores. - Na foto, Dário Batista de Almeida, o seo Pivela, de 72 anos, lider da comunidade Paratizão, reassentamento de beiradeiros que foram desalojados pelo alagamento de suas terras pelo lago de Belo Monte. Foto: Lilo Clareto/Amazônia Real
Amazonia Real Por Cristina Ávila Publicado em: 08/12/2021 às 11:10
Citações

“O “O marido de Raimunda precisou guardar a canoa na sala da nova casa. O via ali, remando no piso de cimento queimado, olhando para o vazio. Ela me disse que não morreu porque vem de um povo acostumado ao sofrimento”, conta a antropóloga Ana de Francesco.


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Os desafios de Belo Monte


https://amazoniareal.com.br/os-desafios-de-belo-monte/


https://www.latesfip.com.br/copia-capitulo-1-a-psicanalise-nos-


https://amazoniareal.com.br/mulher-floresta-eliane-brum/


http://elianebrum.com/desacontecimentos/clinica-de-cuidado-precisamos-do-seu-apoio/

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Cristina Ávila

Cristina Ávila fez comunicação na PUCRS e iniciou o jornalismo em pequenos diários de Porto Velho, em Rondônia, onde foi atraída por coberturas sobre meio ambiente, questões indígenas e movimentos sociais. Por mais de duas décadas trabalhou em redações de jornais, especialmente no Correio Braziliense. Em Brasília, entre 2009 e 2015 trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, responsável por assuntos como mudanças climáticas e políticas públicas relacionadas a desmatamento. Nesse período teve oportunidade de prestar algumas consultorias ao PNUD. Atualmente atua na imprensa alternativa.

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