Na linha de frente do combate ao racismo

Amador, Zélia

“Eu tive que aprender a ser eu. E outras. E a me reconhecer na minha pele. Na minha cor. Precisei ter um nome. O meu nome”,

Zélia Amador de Deus.

A paraense, educadora, artista e militante se autodescreve com frases fortes no curta-metragem "Amador, Zélia", sobre sua trajetória.

Premiado pela Floresta Urbana, o curta mescla ilustrações, monólogos teatrais, imagens de ativistas como Angela Davis e depoimentos.

Nascida em Soure, na Ilha do Marajó (PA), foi nos primeiros anos de vida que ela, como milhares de crianças, sofreu seu primeiro caso de racismo.

Aos 9 anos, Zélia foi impedida pela professora, uma freira, de dançar por ser negra.

Zélia Amador de Deus.

"A gente sempre escolhe as crianças mais bonitinhas e arrumadinhas”,

Graduada em Licenciatura em Língua Portuguesa e doutorado em Ciências Sociais, ambas pela UFPA, é fundadora do Grupo de Estudos Afroamazônico da instituição. 

Zélia é uma das criadoras das cotas raciais na universidade no Pará e uma das principais referências no debate das ações afirmativas no Brasil. 

Ela implantou o Programa de Ação Afirmativa do Ministério do Desenvolvi-mento Agrário e cofundou o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará.

“Depois que eu comecei a fazer teatro, resolvi que tinha que cada vez mais ser eu pra eu poder ser outras e outros personagens”

Zélia Amador de Deus.

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Lívia Lemos

IMAGENS

Alexandre de Moraes/ Ascom UFPA, Arquivo pessoal, print de "Amador, Zélia", Yolanda Mêne, Oliver Kornblihtt/ Mídia Ninja, Diego Baravelli/ Greenpeace