Caos na Pandemia: Migrantes estão em situação de fome, diz padre Valdecir Molinari

Religioso (na fotografia de blusa listrada), que se destacou no trabalho de acolhida a imigrantes haitianos e venezuelanos na capital do Amazonas, foi transferido para Cuiabá, capital do Mato Grosso (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real) Manaus (AM) – O padre […]

Manaus AM - Série "O Haiti é aqui". Imigrantes haitianos que entraram legalmente no Brasil pela fronteira amazônica desde o terremoto de 2010 têm demonstrado satisfação com a nova vida. Cerca de 5 mil haitianos passaram pelo Amazonas desde o terremoto de 2010. Um exemplo disto é a fábrica de plásticos Coplast, que emprega 110 haitianos (20% do total da empresa), funcionários dizem não sofrer preconceito dos brasileiros e aprovam as condições de trabalho. Os haitianos respondem por 784 dos 1.802 pedidos de refúgio recebidos pela Cáritas, organização ligada à Igreja Católica que dá assistência a imigrantes, em 2012. Vítimas do terremoto que arrasou o Haiti em janeiro de 2010, 725 deles foram acolhidos no Brasil no ano passado na condição de residentes permanentes por questões humanitárias. Com a documentação em dia, os haitianos passaram a ser disputados para trabalhar como operários principalmente na construção civil. As autorizações para trabalhar legalmente no Brasil concedidas a estrangeiros com pouca escolaridade mais do que triplicaram em 2012. Elas cresceram bem mais do que as permissões dadas aos chamados "superqualificados" (trabalhadores com doutorado, mestrado ou pós-graduação), apesar do desejo crescente do governo em atrair imigrantes com mais estudo para o país. (Foto Alberto César Araújo)
Amazonia Real Por Izabel Santos Publicado em: 04/02/2021 às 15:42
Izabel
Izabel Santos

É graduada em Jornalismo pela Faculdade Martha Falcão, de Manaus (AM). Tem mais de dez anos de atuação na cobertura de política e meio ambiente. Trabalhou no Jornal Amazonas Em Tempo; no Portal Amazônia, foi coordenadora de jornalismo na rádio CBN Amazônia e coordenadora de jornalismo no canal televisivo Amazon Sat. Foi indicada ao Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo em 2014, na categoria Internet, pela série de reportagens "Balbina, hidrelétrica da contradição". Foi a jornalista responsável pelas ações de divulgação científica da segunda fase do INCT Adapta, projeto científico sediado no Inpa que investiga o impacto das mudanças climáticas nos organismos aquáticos da Amazônia. ([email protected])

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