“Foi compromisso firmado, porque para nós não existe meia palavra, a nossa palavra é uma palavra fechada” - Kretã Kaingang, liderança e coordenador da Apib
“Saímos daqui esperançosos, porém atentos e vigilantes, porque a luta continua. O movimento indígena cobra um espaço [na força-tarefa] para poder fazer parte dessa discussão, e trazer nosso olhar e perspectiva sobre as políticas de demarcação, para que de fato aconteça, para que não fique só nas promessas em campanhas e redes sociais” - Dinamam Tuxá, liderança e coordenador da Apib
“Cadê os nossos direitos que o Lula prometeu? Não é a primeira vez que ele vai sentar e ouvir os povos indígenas. Ele prometeu a demarcação das nossas terras, não prometeu negociação com governadores e empresas. As empresas nunca quiseram ouvir as nossas vozes e nunca respeitaram o nosso protocolo de consulta” - liderança e ativista socioambiental
“Estamos aqui somando com a luta indígena e também precisamos falar da violência que ocorre com nossos corpos dentro e fora de nossos territórios indígenas, também existimos para somar e mostrar a nossa perspectiva em pautas de educação, saúde e meio ambiente” - Thais Desana, idealizadora do coletivo Miriã Mahsã
“Estamos aqui nessa luta pedindo que o Congresso Nacional pare de atacar os povos indígenas e que o presidente Lula demarque os nossos territórios. Demarcar território é garantir a vida dos povos indígenas. Precisamos que o governo e o Congresso assumam esse compromisso pela vida nos territórios” - Joziléia Kaingang, diretora da Anmig
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