Observadores na COP30 estão presentes, mas sem voz ativa

Representantes de povos indígenas, extrativistas e quilombolas podem participar das reuniões com os negociadores, mas com a barreira linguística ainda estão impedidos de influenciar diretamente as decisões.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reúne-se com observadores representantes de organizações da sociedade civil (Foto: © Kiara Worth/ UNFCCC).
Amazonia Real Publicado em: 19/11/2025 às 16:33
Por da Amazônia Real
Citações
“Isso de não poder participar, de não ter uma voz ativa, tem me incomodado muito. A gente faz conexões [com outras pessoas indígenas] para fazer projetos juntos dentro do território, porque, infelizmente, a gente não tem voz ativa aqui como deveria ter. Como é que vão fazer planos para decidir o nosso futuro sem escutar as comunidades que estão sofrendo com a crise climática, nós que estamos na base?” - Samara Borari

Links:
https://cop30.br/pt-br/noticias-da-cop30/presenca-legitima-e-constante-125-novas-organizacoes-participarao-como-observadoras-das-cops
https://cop30.br/pt-br/noticias-da-cop30/conheca-as-constituencies-grupos-de-observadores-que-lutam-por-justica-climatica-na-cop
https://unfccc.int/sites/default/files/resource/2023_Constituency_Focal_Points_V.pdf
https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/cop-no-brasil-tem-47-mil-participantes-inscritos-segundo-maior-numero-na-historia/
https://amazoniareal.com.br/ninawa-ganha-na-justica-do-acre-direito-de-ter-o-nome-da-etnia-huni-kui-em-seu-sobrenome/

https://www.ienearth.org/about/

http://cnsbrasil.org/lideranca-extrativista-e-escolhida-pela-presidencia-da-cop30-como-representante-da-sociedade-civil-amazonica-no-evento/#:~:text=Nascido%20em%2019%20de%20julho,portuguesa%20no%20Marrocos%2C%20na%20%C3%81frica.

https://apiboficial.org/2025/08/04/apib-lanca-ndc-indigena-nossos-territorios-sao-a-resposta-a-crise-climatica/

https://amazoniareal.com.br/juventude-amazonida/
Local de Cobertura
Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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