Povos da floresta reforçam legado de Chico Mendes na COP30

Lideranças presentes no evento deste sábado também questionam a eficiência do fundo lançado pelo governo do Brasil. “Deveria ser mais ambicioso”, diz Angela Mendes.

Réplica da casa de Chico Mendes no Espaço Chico Mendes e Fundação BB na COP30 está localizada no Campus de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi, em Belém (Foto: Juliana Pesqueira/Amazônia Real/2025).
Amazonia Real Por Nicoly Ambrosio Publicado em: 08/11/2025 às 14:45
Citações

“Nascemos como uma voz viva da juventude e das mulheres pelo existir, pelo resistir e pela garantia dos nossos direitos. Por uma educação que não nos mate, uma educação que não mate as nossas histórias, a saúde que considere os nossos saberes tradicionais, o esporte, o lazer. Porque, na verdade, o que nós queremos acima de tudo é viver. Viver com dignidade, assim como todos os brasileiros, assim como todo o ser humano quer viver, quer garantir os seus direitos” - Letícia de Moraes


“Não pode ter uma COP30 sem falar de Chico Mendes, do seu legado, como o patrono do meio ambiente brasileiro, como herói brasileiro. Sem chances de ter uma COP aqui e a gente não trazer toda a grandiosidade do legado que ele deixa para a humanidade. Porque as reservas extrativistas são um legado para sempre. Isso foi o que nos motivou a estar presente” - Angela Mendes


“Chico Mendes, ele é o patrono do meio ambiente do Brasil também. A gente tinha que se posicionar. Mesmo com toda a importância que ele tem, a gente ainda tem que estar reforçando quem que foi Chico Mendes, a importância dele para a conservação da Amazônia” - Angélica Mendes

Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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