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Meio Ambiente

Rumo à COP 21, governador do Amazonas defende uso de motosserra na floresta

Amazonia Real Por Kátia Brasil Publicado em: 02/12/2015 às 23:01
Kátia
Kátia Brasil

Kátia Brasil é co-fundadora e editora executiva da agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real, com sede em Manaus (AM). Recém formada pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, foi morar na Amazônia no início do ano de 1990. Trabalhou na TV Cultura e jornais O Globo, A Gazeta de Roraima, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Entre os prêmios que ganhou estão o Esso Regional Norte 1991 e Women Journo Heroes (#JournoHeroes), da International Women’s Media Foundation (IWMF), em 2019, Prêmio Abraji, em 2020, Vladimir Herzog e Comunique-se, ambos em 2021. É conselheira da Énois Jornalismo, do Tornavoz e Projor. Integra o forbiddenstories.org, o Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM) e do Coletivo Mães Pela Diversidade ([email protected])

2 Comentários

  1. JOSE DE SOUZA ALVES FILHO disse:

    A irresponsabilidade governamental nesse Pais se alastra de Brasilia a Minas Gerais, descendo por rios, Mata Atlântica e Floresta Amazônica, os governantes confundem o papel de Administradores Públicos, eleitos pela confiança do povo e pelo voto e acham que são donos de tudo que esta pela frente, como Petrobrás, Rio Doce e Amazônia.
    Os Orgãos Governamentais obedecem a política de licenciamento irresponsável, sem acompanhamento, vistoria, cuidados primários e sem medir a própria capacidade de fiscalização.
    A pouco assistimos o DNPM, ao ver a desgraça autorizada em Minas Gerais, executada pela Mineradora Vale (que antes era Vale do Rio Dôce) acabou com o Rio Dôce e ficou só VALE, disse ele “estamos sucateados não temos capacidade de fiscalizar os processos de licenciamento com 20 fiscais”, retrato do descaso governamental…resolve o Diretor :” Eu me demito”, como se assim pudesse fugir de cena de uma responsabilidade que era também sua.
    Hoje depois de muitos séculos possuimos não um mar vermelho, como o da Bíblia, más um mar de LAMA devidamente autorizado e não fiscalizado, por que com encargo público deixaram de fazer o que era dever funcional, e assim sendo devem todos serem responsabilizados na proporcionalidade da culpa, pelo maior desastre ambiental ocorrido desde o descobrimento deste País.
    Vender o que se tem de riquezas,não significa nada quando se compromete a vida do povo, seu bem estar e a qualidade de vida do planeta.
    Estar entre os maiores do mundo é antes de mais nada saber que precisamos preservar a nós mesmos e oferecer nossas riquezas de forma racional, responsável e sustentável, mantendo as fontes e suas origens.
    Ir para um encontro mundial de meio ambiente, com a idéia de que a Amazônia é sua e que o cargo público que ocupa lhe da poderes para derrubá-la e destruí-la a golpes de motossera é a um só tempo demonstrar a incapacidade racional do que se pode fazer, do que se vai fazer e suas consequências para as gerações futuras.
    Ilustrissimo Senhor Governador, sai de Brasilia a dois meses, nasci lá, tenho 51 anos, 31 deles como servidor público federal, 17 de Corregedoria, 06 no combate ao tráfico de animais silvestres, vim para a Amazônia com o desafio de ajudar na preservação e não serão declarações como as suas, nem Decretos como os que Vossa Senhoria assinou, que me farão desistir dos meus sonhos, sou Brasileiro e muitos de meus irmãos Brasileiros já perderam a vida por esse ideal, pasma-me que um Administrador Público se ache no direito de tomar decisões que comprometem a vida do planeta,,,,Mas existe algo de bom nisso tudo, nunca nos encontraremos pois nossos sonhos e nossos caminhos são opostos, gostaria de lhe desejar sucesso, mas a minha responsabilidade, a minha consciência ambiental e o planeta me pedem para que eu jamais lhe deseje isso.

  2. Bartolomeu Silva disse:

    O governador quer os 17 bi para comprar as motosserras e dar para os amazonenses desmatarem.

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