Fabio Pontes é jornalista acreano, há mais de uma década escrevendo, desde a Amazônia, sobre meio ambiente, povos indígenas e comunidades extrativistas, crises migratórias, mudanças climáticas (enchentes e secas severas) e a política regional. Já produziu reportagens para os principais veículos de imprensa do Acre e do país. Desde 2016 escreve para a Amazônia Real. Twitter: @fabiospontes
Com o Decreto Presidencial, número 9.142, de 22 de agosto de 2017, que extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associados (RENCA), 47 MIL quilômetros quadrados (Km2 – área do estado do Espírito Santo), certamente o desmatamento será muito potencializado, além da proliferação de passivos sociais, econômicos e ambientais para a região do sul do Amapá e noroeste do Pará. Atualmente, na reserva estão presentes sete unidades de conservação e duas TI. Quanto as UC, três são de proteção integral (Estação Ecológica do Jari, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e Reserva Biológica de Maicuru); quatro de uso sustentável (Reserva Extrativista Rio Cajari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, Floresta Estadual do Amapá e Floresta Estadual do Paru) e duas terras indígenas (Rio Paru d’Este e Waiãpi).
“As regiões que apresentam contexto geológico favorável à mineração estão inseridas em áreas protegidas que bloqueiam a extração de recursos minerais”, diz o estudo, que antecipa “o risco de um potencial conflito entre os interesses do setor mineral e a conservação das áreas protegidas com interferência na Renca” (Agência Brasil-EBC, matéria de 23/08/2017).
O CASO É MUITO GRAVE, É GRAVÍSSIMO!!
Com o Decreto Presidencial, número 9.142, de 22 de agosto de 2017, que extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associados (RENCA), 47 MIL quilômetros quadrados (Km2 – área do estado do Espírito Santo), certamente o desmatamento será muito potencializado, além da proliferação de passivos sociais, econômicos e ambientais para a região do sul do Amapá e noroeste do Pará. Atualmente, na reserva estão presentes sete unidades de conservação e duas TI. Quanto as UC, três são de proteção integral (Estação Ecológica do Jari, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e Reserva Biológica de Maicuru); quatro de uso sustentável (Reserva Extrativista Rio Cajari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, Floresta Estadual do Amapá e Floresta Estadual do Paru) e duas terras indígenas (Rio Paru d’Este e Waiãpi).
“As regiões que apresentam contexto geológico favorável à mineração estão inseridas em áreas protegidas que bloqueiam a extração de recursos minerais”, diz o estudo, que antecipa “o risco de um potencial conflito entre os interesses do setor mineral e a conservação das áreas protegidas com interferência na Renca” (Agência Brasil-EBC, matéria de 23/08/2017).
O CASO É MUITO GRAVE, É GRAVÍSSIMO!!