“Bolsonaro está armando pessoas no campo contra nós”, diz Megaron Txucarramãe
Citações


Cristina Ávila fez comunicação na PUCRS e iniciou o jornalismo em pequenos diários de Porto Velho, em Rondônia, onde foi atraída por coberturas sobre meio ambiente, questões indígenas e movimentos sociais. Por mais de duas décadas trabalhou em redações de jornais, especialmente no Correio Braziliense. Em Brasília, entre 2009 e 2015 trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, responsável por assuntos como mudanças climáticas e políticas públicas relacionadas a desmatamento. Nesse período teve oportunidade de prestar algumas consultorias ao PNUD. Atualmente atua na imprensa alternativa.
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Tenho certeza que o cidadão brasileiro deseja ver a agropecuária crescer como todo segmento econômico, mas desde que não agrida o meio ambiente e que garanta a manutenção dos rios, riachos, lagos fluindo normalmente, sem poluição e por nenhum outro fator degradativo mas que protejam toda riqueza hídrica que temos disponível bem como a vegetação. Que sobretudo as terras indígenas demarcadas sejam protegidas sob qualquer pretexto de invasão dessas áreas demarcadas. Que tenham os seus direitos constitucionais amparados e protegidos e que a PL-490/2007, já aprovada pela CCJ com a votação majoritária dos bolsonaristas, que visa alterar os artigos 231 e 232 da constituição, jamais seja aprovada. Esperamos que na votação do congresso esse projeto de lei espúrio não tenha respaldo no legislativo e nem no judiciário, caso chegue até à Suprema Corte.
Temos um país imenso com baixa densidade demográfica e com milhões de quilômetros quadrados de terras ociosas que podem muito bem serem utilizadas para o investimento de qualquer ramo de negócio.
Sabemos que o grande interesse de fazendeiros, grileiros e garimpeiros é de se aventurarem na busca de riqueza fácil extraída dessa terras públicas e das reservas indígenas.
As consequências já sabemos, serão a derrubada de milhões de hectares de terras vírgens para obtenção do lucro com a madeira, apropriação indébita dessas áreas e favorecer a especulação imobiliária, a destruição dos mananciais e contaminação dos rios pela garimpagem cujos minerais não produzem duas safras.
Para de culpa quem não está lá. .