Lideranças de Barcarena contestam valor de multa da Hydro
Citações
“Se tivesse mandado despoluir o rio, despoluir o solo, despoluir o ar e parar com essas emissões que poluem o ar, entendeu? Mas não, a Justiça só condenou ela [Hydro] a pagar 100 milhões, e a reparação ao meio ambiente? E a recuperação do meio ambiente e a recuperação do rio, o tratamento do rio? Isso sim é uma reparação. Esses 100 milhões ainda foi colocado para entidades governamentais e não governamentais, sabe lá quando vai ser feito alguma coisa” - Mário Santos, líder da Comunidade Quilombola Gibrié de São Lourenço, em Barcarena
“Não tem como retornar ao que era [antes da poluição], mas pelo menos ameniza um pouco o sofrimento da população impactada com a condenação da empresa” - Paulo Feitosa, presidente do Instituto dos Ribeirinhos do Pará (IRPA)
“Quem hoje vai para o porto Vila do Conde para ver como é, por exemplo, o pó de alumínio pode ser visto e atesta como a poluição é permanente, quem passa a noite perto do distrito industrial pode perceber a poluição do ar, que aparece nas noites de forma mais fortes e frequente” - Marcel Hazeu, pesquisador da UFPA e membro da ONG Só Direitos
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/07/11/justica-federal-condena-refinadora-hydro-alunorte-a-pagar-r-100-milhoes-por-desastre-ambiental-no-para.ghtml
https://amazoniareal.com.br/moradores-acusam-hydro-de-despejo-em-barcarena/
https://amazoniareal.com.br/multinacional-noruguesa/
https://pje1g.trf1.jus.br/consultapublica/ConsultaPublica/listView.seam
https://www.trf1.jus.br/sjpa/noticias/empresa-norueguesa-e-condenada-pela-justica-federal-a-pagar-r-100-milhoes-por-desastre-ambiental
https://amazoniareal.com.br/vazamento-de-rejeitos-da-hydro-alunorte-causa-danos-socioambientais-em-barcarena-no-para/
https://www.hydro.com/br/global/imprensa/na-agenda/a-situacao-alunorte/
Local de Cobertura


É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.
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Me perdoe essa liderança quirombola e ribeirinhas . Em 1995 quando cheguei em barcarena esse rio murucupi já era só esgoto .