“O Javier cortava as mãos, os pés, abria o bucho para não flutuar e os peixes comerem mais rápido. Normalmente é assim que eles fazem na fronteira, onde tem muito jacaré, muita piracatinga (peixe liso chamado também de urubu d`água)”, diz uma fonte da Polícia Federal.
Links
https://amazoniareal.com.br/superintendente-da-pf-diz-que-nunca-sofreu-pressao-politica/
https://extra.globo.com/noticias/mundo/jair-ardela-embaixador-do-narcosul-na-amazonia-12594851.html
https://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=80521
https://veja.abril.com.br/brasil/carteis-mexicanos-tem-parceria-com-pcc-no-brasil/
https://oeco.org.br/colunas/29095-pesca-da-piracatinga-o-boto-rosa-nao-pode-ser-isca/
Sou da região, especificamente, de Boa ,Vista, capital do estado de Roraima, mas moro em São Paulo desde 1995. Estive há poucos dias na minha cidade e a sensação que sinto é que nada mudou com relação ao garimpo clandestino, saída de ouro e cassiterita do estado de Roraima, é como enxugar gelo. Em meados de 1992, lembro-me da Operação Selva Livre onde a Polícia Federal atuou com explosão de pistas clandestinas. Outra operação foi a Chacina Yanomami. O tempo só congela para quem tem o garimpo como fonte de riqueza e destruição da natureza. O estado, nos últimos quatro anos, contribuiu ainda mais para essa destruição. Quando se quer dizimar um povo, inicia-se pelas crianças, e este fenômeno cruel estamos presenciando em pleno século XXI. Hoje 09 de fevereiro, penso que não temos mais tempo. O clima tem dado sinais de saturação. O governo do estado é conivente com esse caos ambiental e social dos povos originários daquele lugar. Ademais, parabéns pela coragem e persistência, apesar do perigo. A imprensa independente tem feito o seu papel social e prossicional.