Sustentabilidade da agricultura na Amazônia – 4: O perigo de mudar para caminhos insustentáveis

O problema de mudar para caminhos insustentáveis é uma preocupação primordial para a sustentabilidade agrícola na região [1-3]. As áreas de agricultura familiar evoluíram repetidamente em extensas pastagens, seja através de mudanças no comportamento dos agricultores residentes ou através da […]

MONITORAMENTO SOJA -Ipiranga do Norte, Mato Grosso, 11 01 2010 - Máquinas na preparação de solo em áreas desmatadas nos últimos quatro anos para expansão do cultivo de soja na Amazônia. Desde 2006, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e suas respectivas associadas, incluindo as principais traders internacionais de soja – Cargill, Bunge, ADM, Dreyfus e o grupo brasileiro Amaggi –, anunciaram uma moratória para a compra de soja proveniente de áreas desmatadas na Amazônia a partir daquela data. Anualmente, o Greenpeace realiza um monitoramento para verificar o cumprimento do compromisso e melhorar os aspectos técnicos do monitoramento da safra pelas empresas. Cerca de 1,5 milhão de hectares da Amazônia estão ocupados por plantações de soja. (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)
Amazonia Real Por Philip Martin Fearnside Publicado em: 16/12/2019 às 22:03
Philip
Philip Martin Fearnside

É doutor pelo Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978. É membro da Academia Brasileira de Ciências. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2007. Tem mais de 600 publicações científicas e mais de 500 textos de divulgação de sua autoria que podem ser acessados aqui. https://philip.inpa.gov.br

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