Como o WhatsApp ajuda a monitorar a crise climática na Amazônia

Pesquisadores, ribeirinhos e indígenas se unem em um grupo no aplicativo, permitindo a troca entre o conhecimento tradicional e o científico. Imagem acima da estiagem de 2023 em Porto Praia, no território do povo Kokama, em Tefé (Foto: Marizilda Cruppe/ […]

The river that supplies water in the Porto Praia community of the Kokama Indigenous People, is almost arid, and the population is almost isolated. In the beginning of October, Greenpeace Brazil first field trip as part of the Wings of Emergency 2023 project in Tefé, Amazonas state, taking humanitarian aid to the people most impacted by the historic drought in the Amazon Rainforest and offering logistic support to organizations researching the impacts on local fauna. Comunidade Porto Praia, do povo indígena Kokama. O trecho do rio Tefé que passa em frente à comunidade está quase seco e os moradores a ponto de ficarem isolados. Entre os dias 4 e 8 de outubro, o Greenpeace Brasil realizou a primeira missão da iniciativa Asas da Emergência 2023 em Tefé, Amazonas, levando ajuda humanitária às populações mais afetadas pela estiagem histórica enfrentada na Amazônia e oferecendo apoio logístico às organizações que vêm atuando na pesquisa sobre os impactos à fauna local.
Amazonia Real Por Wérica Lima Publicado em: 12/08/2024 às 20:55
Citações

“Essa é uma parte extremamente importante porque as pessoas sofrem os processos e na maioria das vezes, elas não são ouvidas e se elas não são ouvidas, ninguém sabe como ajudar, as pessoas ajudam mas não sabem se é isso que realmente elas precisam porque elas não conversaram com as pessoas que sofreram, né? Então se você não sabe o que a pessoa precisa você ajuda conforme o que você acha que ela precisa”, 


 

Priscila  Alves, engenheira ambiental e pesquisadora bolsista do Instituto Mamirauá


Links:


https://amazoniareal.com.br/nova-seca-extrema/


https://amazoniareal.com.br/seca-faz-aparecer-gravuras-de-mil-anos/


https://amazoniareal.com.br/especiais/agonia-da-seca/


https://amazoniareal.com.br/especiais/botos-e-tucuxis/


https://amazoniareal.com.br/ciencia-explica-seca-historica/


https://mamiraua.org.br/

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Wérica
Wérica Lima

Formada em comunicação social com ênfase em jornalismo pela Universidade Nilton Lins, é estudante de Ciências Biológicas no Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Em sua trajetória, passou pela assessoria de comunicação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e publicou artigos pela organização internacional de mudanças climáticas Climate Tracker. Em 2019, participou da 1ª Oficina de Jornalismo Socioambiental da Amazônia Real e foi social media na agência entre julho de 2020 e janeiro de 2021. Empenha-se em fazer reportagens que representem a diversidade amazônica e dê espaço para as populações falarem sobre suas próprias realidades, a partir do jornalismo científico e socioambiental. ([email protected])

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1 Comentário

  1. Lorena Santiago FABENI disse:

    Estou em Belém do Pará e toda a região norte sofre o os impactos da seca, em m maior ou menor grau. No entanto, a despeito das notas práticas, como o uso da tecnologia para conectar a pessoas que estão no território, as reportagens sempre preocupadas com a ética e em divulgar as questões ambientais, inclusive denunciando, eu penso que as comunidades devem fazer pressão internacional. Há o fundo amazônico aos tem dinheiro europeu, há a possibilidade de denúncias na corte interamericana, há igualmente, o sistema ONU. Enfim, as universidades, a sociedade civil organizada, os povos indígenas (coiabi,apito, etc), comunidades ribeirinhas, quilombolas, povos da floresta e etc., podem ser inserir no grupo de WhatsApp, por exemplo, e organizar as estratégias junto à comunidade internacional. Estamos todos, todas e todes no mesmo território e vamos sofrer, cada vez vai severamente, os impactos ambientais trazidos pelo “progresso”.

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