2023, a volta da democracia e a crise climática

20/12/2023 as 18:36
Janela danificada no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Projetos especiais neste 2023, reportagens sobre o primeiro ano do novo governo Lula, o golpe bolsonarista e a retomada da democracia, ameaças à região amazônica e a seus povos e a estiagem histórica fazem parte da retrospectiva da agência Amazônia Real. 


A primeira reportagem publicada pela Amazônia Real em 2023, ano da retomada da democracia, é simbólica por encerrar um período de violência e desmontes, marcas do governo de Jair Bolsonaro (PL), e iniciar uma nova fase da nossa democracia, com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na reportagem que iniciou 2023, Lula promete desmatamento zero e aparece subindo a rampa do Palácio do Planalto de mãos dadas com o cacique Raoni Metuktire, do povo Kayapó, em um gesto emblemático e importante para o futuro da Amazônia.

É uma reportagem marcante também para a trajetória da agência de jornalismo investigativo e independente, que pela primeira vez cobriu todas as etapas de uma campanha eleitoral para a Presidência da República e esteve nos eventos da posse, em Brasília. 

Nos primeiros dias da cobertura, teve notícia assustadora para o Brasil: a tentativa de golpe de bolsonaristas; com invasão e depredação das sedes dos três poderes.

Ao longo do ano, no entanto, ficou óbvio que a promissora mudança de governo não basta para que a Amazônia e seus povos sejam a prioridade.  O embate entre a proteção da floresta e o respeito aos direitos de seus povos com os projetos desenvolvimentistas dos grandes setores econômicos e das agências governamentais continuam sendo uma realidade, muitas vezes ações contraditórias por parte dos governos federal e estaduais.

Um exemplo disso é a Declaração de Belém, assinada por líderes dos países amazônicos em agosto. O documento apresentou mais de 100 objetivos a serem implementados na Amazônia, mas não estabeleceu prazos ou definiu indicadores para alcançar o “desenvolvimento sustentável, harmônico, integral e inclusivo”.

Outro exemplo, este mais recente, é a 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP 28), encerrada em dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Resultado de uma negociação diplomática dramática e de muita mobilização dos movimentos ambientais e sociais, o documento final é um pequeno avanço para o fim da era dos combustíveis fósseis, mas insuficiente para garantir a estabilização do aquecimento do planeta em 1,5ºC, um objetivo extremamente necessário, como demonstrou a seca histórica registrada na região neste 2023. 

O cenário de embates, ameaças e contradições em torno do futuro exige que o jornalismo realizado pela Amazônia Real mantenha-se atento e crítico, mesmo na cobertura de um governo progressista e bem distante das atrocidades praticadas pelo bolsonarismo. A produção de reportagens independentes e profundas é algo que está no DNA da agência e isso continuará nos próximos anos.

A formação de novos profissionais para o exercício do jornalismo investigativo na Amazônia, aliás, marcou a celebração dos dez anos de existência da agência, em outubro. Foram realizadas duas oficinas gratuitas para jornalistas, comunicadores e estudantes de comunicação, um evento que mostra visão de mundo: analisamos e comemoramos os passos já dados, mas nos preparamos diariamente para a caminhada que virá. As oficinas contaram com as presenças das profissionais Elvira Lobato, jornalista investigativa que trabalhou no jornal Folha de S. Paulo durante 27 anos, e Carla Kupstas Janczukowicz, consultora de segurança digital do DDP (Programa Defensores Digitais), da Holanda.

A seguir, acompanhe a retrospectiva 2023, com a seleção de algumas das dezenas de reportagens publicadas durante o ano:

Primeiro ano do novo governo Lula

  • O cacique Raoni com o presidente Lula durante a posse no Planalto (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil).
  • Populares na posse do presidente Lula na Praça dos Três Poderes (Foto Marizilda Cruppe/Amazônia Real).
  • Bolsonaristas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto, em 8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo/ABr).
  • Ato pela Democracia no Largo de São Sebastião, em Manaus (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Lula na posse de Sonia Guajajara como ministra dos Povos Indígenas (Foto: Ricardo Stuckert/PR).
  • A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva sobrevoa a TI Yanomami (Foto Sgt. Muller Marin/FAB).
  • Operação das forças especiais e IBAMA no combate ao garimpo ilegal na TI Yanomami (Foto: MMA).
  • Operação das forças especiais e IBAMA no combate ao garimpo ilegal na TI Yanomami (Foto: MMA).
  • Desmatamento na TI Trincheira do povo Mura em Autazes (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • Queimada próximo a Terra Indígena Juma, no Amazonas (Foto: Marizilda Cruppe/ Greenpeace).
  • Indígenas assistem a sessão do STF sobre a tese do marco temporal (Foto: Antônio Cruz/ABr).

A promessa de desmatamento zero da Amazônia abriu o acompanhamento jornalístico do primeiro ano do terceiro mandato de Lula no Planalto e a cobertura seguiu com reportagens que abordaram temas como a retomada da Funai pelos indígenas, a criação do Ministério dos Povos Indígenas, o revogaço ambiental e o retorno de Marina Silva ao Ministério do Meio Ambiente. Nos primeiros dias, teve notícia assustadora também – a tentativa de golpe de bolsonaristas, com invasão e depredação das sedes dos três poderes. E, como um marco dessa nova fase, os jornalistas da Amazônia Real acompanharam com olhar atento (e sem baixar a guarda) o início da operação de desmonte do garimpo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, e as cobranças de providências contra a exploração da atividade de mineração em outras áreas, como em Autazes, no Amazonas. Questões como a demarcação de terras indígenas e o combate à tese do marco temporal também estiveram no centro das atenções em 2023. 

Veja algumas reportagens publicadas sobre o tema:

  • Funai é retomada por líderes indígenas
  • Brasil deve deixar de ser “pária ambiental”, diz Marina Silva
  • Lula decreta intervenção federal no DF e culpa Bolsonaro por atos terroristas
  • Começa operação de desmonte do garimpo na TI Yanomami
  • Lula homologa seis Terras Indígenas, mas lideranças cobram mais 
  • Raoni e lideranças cobram posição do governo contra o marco temporal
  • Garimpeiros ignoram governo Lula e retornam à TI Yanomami

Seca histórica

  • Estiagem no Lago da Colônia Antônio Aleixo secou (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem no Lago da Colônia Antônio Aleixo secou (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Seca do rio Negro, e queimadas em Iranduba (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem histórica, Lago do Puraquequara (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem histórica, Lago do Puraquequara (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem histórica, Lago do Puraquequara (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem histórica, Lago do Puraquequara (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Estiagem histórica, Lago do Puraquequara (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Seca do rio Negro, no porto da Manaus Moderna (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Porto Balneário da Prainha no Tarumã-Açu, em Manaus (Foto: Juliana Pesqueira/ Amazônia Real).
  • Porto Balneário da Prainha no Tarumã-Açu, em Manaus (Foto: Juliana Pesqueira/ Amazônia Real).
  • Marcivania Sateré e Inaíra, lideranças indígenas no Tarumã-Açiú (Foto: Juliana Pesqueira/ Amazônia Real).
  • Seu Raimundo, morador da comunidade São Francisco do Mainã (Juliana Pesqueira/ Amazônia Real).
  • Peixe morto no porto da comunidade São Francisco do Mainã (Foto: Juliana Pesqueira/ Amazônia Real).
  • Botos morreram por causa da estiagem extrema no lago de Tefé (Foto: Miguel Monteiro/ I. Mamirauá).
  • Botos morreram por causa da estiagem extrema no lago de Tefé (Foto: André Zumak/ I. Mamirauá).
  • Estiagem extrema na região do médio Solimões em Tefé (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace).
  • Estiagem extrema na região do médio Solimões em Tefé (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace).
  • Manaus encoberta pela fumaça das queimadas (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Manaus encoberta pela fumaça das queimadas (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • O sítio arqueológico da Ponta das Lajes reapareceu com a seca extrema (Foto: Alberto César Araújo).
  • O sítio arqueológico da Ponta das Lajes reapareceu com a seca extrema (Foto: Alberto César Araújo).

A pior seca da história da bacia amazônica em mais de 100 anos fez emergir o drama humanitário causado pela crise climática, o que significa o agravamento das dificuldades enfrentadas por milhares de ribeirinhos e povos indígenas, incluindo a fome. Faltou água e faltou comida para as comunidades ribeirinhas e indígenas. Faltou também ação das autoridades responsáveis para adotar medidas emergenciais e capazes de ajudar a população diretamente afetada. Altas temperaturas, degradação ambiental e fumaça causada por queimadas na floresta agravam um cenário desesperador. O jornalismo da Amazônia Real cobriu os dias difíceis, que ainda refletem na vida das pessoas e são um alerta para a necessidade urgente de providências ambientais. Nessa cobertura, a agência revelou o reaparecimento de gravuras rupestres milenares que estavam submersas nas paredes rochosas do sítio arqueológico das Lajes, às margens do rio Negro, em Manaus. São imagens que simbolizam os meses de secura que não serão esquecidos. 

Veja reportagens publicadas sobre o tema:

  • “Tinha muito peixe morto”, relata barqueiro sobre a seca no Acre
  • Como a ciência explica a seca histórica na Amazônia
  • Manaus é sufocada pela fumaça
  • Seca em Manaus faz reaparecer gravuras rupestres milenares
  • Seca em Manaus provoca férias coletivas na indústria
  • Até a formiga desapareceu
  • Povo Karipuna enfrenta extremos climáticos e ameaças de invasores
  • A seca de 2023 na Amazônia terá muito estrago pela frente

Direitos humanos e prêmios

Katia Brasil recebendo o Prêmio Chico Mendes), Wérica Lima durante a cobertura da seca e Elaíze Farias acompanhando remotamente a premiação do Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos (Fotos Amazônia Real).

Fundada e dirigida por mulheres, a Amazônia Real tem a diversidade de vozes como um dos seus princípios. Isso reflete no conteúdo jornalístico publicado durante todo  ano pela agência. Neste 2023, essa dedicação foi reconhecida com o segundo lugar na categoria texto na 10ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo – etapa estadual no Amazonas, com reportagem da jornalista Wérica Lima que mostra a falta de políticas públicas para garantir o acesso e a permanência de pessoas trans no mercado de trabalho. Além disso, a agência foi um dos 44 veículos indicados ao prêmio de empresa liderada por negros e negras, em uma iniciativa dos Jornalistas&Cia em parceria com 1 Papo Reto, Neo Mondo e Rede JP. Na mesma iniciativa, a jornalista Hellen Lirtêz foi indicada ao prêmio como uma das jornalistas negras mais admiradas do país. Em abril, o documentário “Agachados”, da Amazônia Real, que relata a vida de pessoas afetadas pela cheia extrema do rio Negro em 2021, foi um dos finalistas do Prêmio Megafone de Ativismo 2023. Outro reconhecimento importante foi para a jornalista Elaíze Farias, cofundadora da Amazônia Real . Ela foi uma das profissionais reconhecidas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos por sua atuação com o Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos, em cerimônia realizada em Washington. O evento fez parte das comemorações de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do 25º aniversário da Declaração das Nações Unidas sobre os Defensores dos Direitos Humanos. Para encerrar 2023, a agência recebeu o Prêmio Chico Mendes, em solenidade no Acre, com a participação de Kátia Brasil, cofundadora da Amazônia Real. A homenagem foi pelo importante papel que desempenha na defesa do meio ambiente, dos direitos humanos e pela promoção de uma Amazônia justa e sustentável. 

Veja reportagens publicadas sobre os temas:

  • Mulheres indígenas iniciam preparativos para mobilização nacional
  • Movimento negro quer dialogar com Anielle Franco
  • Lideranças femininas são ameaçadas de morte em reserva extrativista
  • Como o mercado de trabalho exclui as pessoas trans” 
  • Cineastas mulheres indígenas saem da retaguarda com a Rede Katahirine
  • Os 10 nomes da cena LGBTQIAPN+ que despontam para além do Amazonas
  • Manaus é palco da primeira ball indígena da Amazônia

Ameaças aos povos indígenas

  • As crianças foram as maiores vítimas da crise humanitária na TI Yanomami (Foto: Rovena Rosa/ABr).
  • As crianças foram as maiores vítimas da crise humanitária na TI Yanomami (Foto: Tom Costa/MJSP).
  • As crianças foram as maiores vítimas da crise humanitária na TI Yanomami (Foto: Felipe Medeiros).
  • A ajuda humanitária demorou a chegar na Terra Indígena Yanomami (Foto: Muller Marin/Fab).
  • Indígenas acompanham o julgamento do marco temporal em frente ao STF (Foto: Carlos Moura/SCO/STF).
  • Indígenas acompanham o julgamento do marco temporal no STF (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF).
  • Garimpos ilegais ainda em atividade na Terra Indígena Yanomami Foto: Muller Marin/Fab).
  • Garimpos ilegais foram desativados em operações na Terra Indígena Yanomami Foto: MMA.)

Os tempos são outros, os povos indígenas conquistaram espaço no governo federal e enviaram a maior delegação da história para a COP 28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Os avanços, no entanto, não significam que as ameaças tenham acabado. Garimpo, marco temporal, grandes empreendimentos, demora na demarcação, descaso e a crise climática seguem colocando em risco a sobrevivência dos povos originários. Prova disso é a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, com cenas de horror e incerteza sobre o futuro.

Veja reportagens sobre o tema:

  • Começa operação de desmonte do garimpo na TI Yanomami
  • Crianças Yanomami foram as maiores vítimas
  • Ele pesa quatro ponto 300
  • “Meu futuro é os Yanomami continuarem como Yanomami”
  • Davi Yanomami cobra e Lula diz: “nós vamos tirar” os garimpeiros
  • PF fecha cerco a financiadores de garimpo na TI Yanomami
  • Guarani Kaiowá protestam contra condomínio de luxo e são presos
  • Grileiros invadem território Pirititi e ameaçam indígenas isolados, em Roraima
  • Indígenas exigem consulta sobre exploração de gás e petróleo no rio Amazonas
  •  Câmara aprova marco temporal em dia de protestos indígenas no país
  • Raoni reúne lideranças para fortalecer o movimento indígena
  • Relatório Yanomami aponta falhas para retirar garimpeiros e pede mais diálogo
  • Tuxauas Mura de aldeias onde empresa quer explorar potássio negam apoio
  • Lideranças Tembé acusam seguranças da BBF de ataques no Pará
  • Desmatamento pressiona a Terra Indígena Juma
  • Povo Karipuna enfrenta extremos climáticos e ameaças de invasores
  • Garimpeiros ignoram governo Lula e retornam à TI Yanomami

Projetos especiais

  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • Os efeitos do provável asfaltamento da BR-319 ao meio ambiente e às populações tradicionais foi uma das Especiais do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A Amazônia Real acompanhou a vida cotidiana dos garimpeiros nas balsas ilegais no rio Madeira, em Rondônia como parte do Consórcio Forbidden Stories (Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).
  • A resistência dos povos indígenas no Vale do Javari, onde Dom e Bruno foram assassinados foi a primeira reportagem da Amazônia Real como parte do Forbbiden Stories (Foto: Bruno Kelly).

Documentários, reportagens especiais, perfis de lideranças indígenas e a participação no consórcio jornalístico Forbidden Stories, que dá continuidade aos trabalhos do jornalista britânico Dom Phillips na Amazônia, estão entre os projetos especiais realizados pela agência ao longo de 2023, marcando um ano de grandes e importantes realizações. Para o consórcio, a agência produziu três reportagens especiais, que incluíram viagens e investigações complexas.

  • Documentários “Ciência na Amazônia”
  • Uma BR-319 no meio do caminho
  • A fome pelo ouro do rio Madeira
  • Os guerreiros do Médio Javari
  • Reportagens especiais da Amazônia Real em 2023

Despedidas

  • Rosita Mascarenhas Watkins com Sydney Possuelo (Foto: Nay Jinknss/ cedida para Amazônia Real).
  • O Doutor Alberto Setzer, pesquisador do clima do INPE (Foto: Vinicius Loures/ Agência Câmara).
  • O doutor Ennio Candotti, fundador do MUSA nos deixou em 2023 (Foto: Alberto César Araújo).

O ano foi também de despedidas e homenagens a personalidades relevantes para a Amazônia. O pesquisador Alberto Setzer morreu em setembro, em São Paulo, aos 72 anos, o que entristeceu cientistas, ambientalistas e jornalistas. Funcionário do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1977, ele realizou um trabalho fundamental para o monitoramento de queimadas e incêndios florestais no país. Também em setembro o Brasil perdeu Rosita Mascarenhas Watkins, esposa do sertanista histórico e ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Sydney Possuelo. Ela morreu em um acidente na rodovia BR-020, em Goiás, junto com as duas filhas, enteadas do sertanista. Ela foi uma indigenista engajada na defesa dos povos indígenas. E em dezembro morreu o cientista Ennio Candotti, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e fundador do Museu da Amazônia (MUSA). Ele foi um defensor da democracia brasileira, da ciência inclusiva e dos povos indígenas, das mulheres, das crianças, dos quilombolas e dos ribeirinhos. 


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