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Povos Indígenas

Indígenas não abrem mão de um ministério

Amazonia Real Por Cristina Ávila Publicado em: 09/12/2022 às 06:43
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“Os indígenas são brutalmente atacados por garimpos. Há uma imensa violência a mulheres e meninas, que sofrem constantes estupros, principalmente as Yanomami. Os povos isolados e de recente contato são cada vez mais ameaçados. Houve desestruturação do Estado, de tudo o que se tinha para a proteção das florestas e das pessoas”, relata a deputada eleita Juliana Cardoso (PT-SP), indígena do povo Terena que integra o GT de Povos Originários.


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Cristina Ávila

Cristina Ávila fez comunicação na PUCRS e iniciou o jornalismo em pequenos diários de Porto Velho, em Rondônia, onde foi atraída por coberturas sobre meio ambiente, questões indígenas e movimentos sociais. Por mais de duas décadas trabalhou em redações de jornais, especialmente no Correio Braziliense. Em Brasília, entre 2009 e 2015 trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, responsável por assuntos como mudanças climáticas e políticas públicas relacionadas a desmatamento. Nesse período teve oportunidade de prestar algumas consultorias ao PNUD. Atualmente atua na imprensa alternativa.

2 Comentários

  1. Renato Sanchez disse:

    Muito boa a reportagem, trouxe-nos informações resumidas e muito importantes sobre os Trabalhos do GT do Ministério dos Povos Originários e Equipe de Transição do Governo Lula… Li por completo, assim como estou lendo várias outras reportagens tentando se informar o que estes Excelentes Lideres e Representantes Indígenas, Colaboradores, Profissionais, estão elaborando nestes Extensos Levantamentos e Planejamentos.
    Confesso que anda não fiquei muito satisfeito com o que venho lendo a respeito destes intrincados problemas sócio, culturais e ambientais que afetam os Povos indígenas Brasil afora… Sou Arquiteto e Urbanista e Indigenista, estou recém aposentado, trabalhei por 37 anos na Fundação Nacional do Índio, percorri o Brasil de Norte a Sul e de Leste a oeste… Conheço Aldeias Indígenas ainda Intactas como a dos Yanomami, do Xingu, etc.. Conheci outras onde houve algumas miscigenação Arquitetônica e muitas com aspectos e realmente iguais a “Aldeias Faveladas”…
    Todos nós seres humanos, trabalhamos, convivemos, etc.. e precisamos viver bem para que todas nossas expectativas de se melhorar individual e coletivamente atinja os objetivos desejados..
    Ora porque ignoram este fato que muitas Aldeias nas existem mais nem um pé de árvore para lhes darem uma sombra, frutos, madeira e palhas para suas Construções Tradicionais?? Porque deverão continuarem utilizando restos de lixos ou Lonas Plásticas como a Funai de Dourados distribui aos Guarani Kaiowá como Kit de Moradia?
    Não sei, qualquer seres e grupos humanos precisamos morar pelo menos razoavelmente: dormir bem, seguro, ter água Potável, etc..
    Nem lembrando o Impacto que a surpresa da Pandemia do Corona Vírus trouxe às Aldeias, pobres em Infraestruturas, levando muitos indígenas desta vida os fazem lembrar desta eminente necessidade…
    Imagino que a maioria dos Grupos de Trabalhos do GT do Ministério dos Povos Originários e Equipe de Transição do Governo Lula certamente dormem bem, seguros, tomam um banho com água de qualidade, em casas, apartamentos, etc.. sem nehuma muita preocupação… Etc..
    Bom, agradeço esta oportunidade de teazer aqui minhas avaliações e pontos de vista….ótimo trabalho A todos…

  2. Antônio Alves de Souza disse:

    Um dos maiores problemas a ser equacionado na criação do ministério dos povos indígenas será orçamento para sua sustentabilidade. Por isso, propus num dos subgrupos, a criação de royalty nas UF e nos municípios que possuem terras indígenas em suas jurisdições à semelhança do que ocorre com a família real em Petrópolis.
    Se o Brasil era todo terra indígena que foi ocupado por invasores europeus que tomaram suas terras cabe aos primeiros habitantes do país uma indenização como ocorre com a extração de petróleo e os municípios onde ela ocorre.
    Estes recursos seriam utilizados para financiar as atividades do ministério e os programas de sustentabilidade dos 305 povos indígenas, incluindo demarcação, saúde, educação, agricultura, saneamento básico, habitação, etc.

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