Para interromper as descosturas socioambientais e minar as fontes do fascismo territorial na Amazônia

Por Luis Fernando Novoa Garzon, Paula Stolerman Araújo, Maíra Silva Ribeiro e Daniele Severo da Silva O que está em questão hoje, na Amazônia, e particularmente em Rondônia, é a criação paraestatal e paramilitar de dispositivos perpetradores de genocídios e […]

Queimada próxima ao rio Rio Branco na Reserva Extrativista Jaci-Paraná, em Porto Velho (RO). Um mês após a publicação do decreto presidencial que proíbe as queimadas na Amazônia e no Pantanal, sobrevoamos os estados do Amazonas e Rondônia para verificar a eficiência da medida e, mesmo com a proibição, localizamos diversos focos de calor ativos. Todos os anos, o Greenpeace Brasil realiza uma série de sobrevoos de monitoramento para registrar o avanço do desmatamento e das queimadas na Amazônia. Em agosto de 2020, monitoramos pontos com alertas Deter e de pontos de calor e Prodes 2019, do Inpe. (Foto: Crhistian Braga/Greenpeace)
Amazonia Real Por Luis Fernando Novoa Garzon Publicado em: 20/12/2022 às 14:14
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"A Amazônia viveu contínuos golpes, especialmente durante a ditadura civil-militar, que favoreceram os principais oligopólios agropecuários, minerais e de logística. Se por um lado há rejeição geral ao modelo que adota a necropolítica para expandir os negócios, por outro é preciso rejeitar também "soluções verdes" prontas, definidas pelas empresas que apostam em reestruturações tecnológicas sustentáveis, conferindo valor ao carbono retido nas florestas ou à biodiversidade contida", afirmam os autores do artigo:  Luis Fernando Novoa Garzon; Paula Stolerman Araújo; Maíra Silva Ribeiro e Daniele Severo da Silva.

 
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Luis Fernando Novoa Garzon

Luis Fernando Novoa Garzon é sociólogo, doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR-UFRJ e professor da Universidade Federal de Rondônia. E-mail: [email protected]

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