Jornalismo de impacto

Premiações, eventos, conferências em universidades e parcerias. As evidências sobre o progresso do jornalismo da Amazônia Real, que é referência internacional.

_{Cerimônia de premiação do 46º Prêmio Vladimir Herzog no Teatro Tuca Arena em São Paulo (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)}

Em 2015, a Amazônia Real foi uma das iniciativas, em jornalismo independente, reconhecida no 1º. Prêmio de Jornalismo Cidadão – Radiotube 2015, no Museu da República, no Rio de Janeiro, ficando em segundo lugar com o vídeo reportagem “Aruká, o último guerreiro Juma”. O prêmio é promovido pela organização não governamental Criar Brasil.

Em 2016, a Amazônia Real ganhou o Prêmio do Público em Língua Portuguesa The Bobs, criada pela agência de notícias DW, da Alemanha. A agência concorreu com outras quatro iniciativas de jornalismo online e foi o site mais votado pelo público.

A Amazônia Real está entre as 100 startups de notícias digitais pesquisas nos estudos “Ponto de Inflexão – Impacto, Ameaças e Sustentabilidade: Um Estudo dos Empreendedores Digitais Latino-Americanos”, da organização espanhola SembraMedia, que contou com o apoio da Fundação Omidyar Network; e “Comunicação no Centro da Mudança” de autoria da agência Juntos e Approach Comunicação, com sede no Rio de Janeiro. Leia mais aqui.

O documentário “Pés de Anta – As cineastas Munduruku”, produzido pela agência Amazônia Real, ganhou os prêmios Melhor Roteiro e Melhor Direção na Categoria Amazonas no Festival de Cinema Olhar do Norte 2018.

_{(Foto EFE)}

Em 2019, o Prêmio Rei da Espanha de Meio de Comunicação de Maior Destaque da Ibero-América, foi concedido à agência Amazônia Real, como destaca os jurados, pela valorização épica do trabalho, a solidez e o prestígio de uma pequena equipe de jornalistas que trabalha com informações locais, em Manaus, no Amazonas.

A série “Sem Direitos: o rosto da exclusão social no Brasil”, resultado de uma parceria entre as mídias digitais independentes #Colabora, Ponte Jornalismo e Amazônia Real, foi a vencedora da Categoria Jornalismo Multimídia do 41º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2019.

A reportagem “Sem aulas há nove meses, crianças vão à biblioteca por conta própria, em Rondônia”, de autoria da educomunicadora Thaís Espinosa e colaboração da jornalista Gabriela Rabaldo, e realização da agência Amazônia Real, ganhou o segundo lugar da Categoria Vídeo do 3º Prêmio Radiotube Jornalismo Cidadão 2019. Veja o vídeo.

As jornalistas Kátia Brasil e Nicoly Ambrosio foram reconhecido com o 1° Prêmio de Jornalismo Neusa Maria pela reportagem “Um vírus e duas guerras: “Na pandemia, a mulher está em casa à disposição do agressor”, diz feminista do Amazonas”, em 2020.

Em 2021, as jornalistas Kátia Brasil e Elaíze Farias foram premiadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) pela “determinação na defesa da Amazônia e de seus povos, e pela coragem com a qual encaram o jornalismo no Norte”.

A série especial “Ouro do Sangue Yanomami’, produzida em parceria entre Amazônia Real e Repórter Brasil, ganhou o segundo lugar no 10º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, em 2021. Única produção de veículos independentes entre os finalistas, o conteúdo jornalístico foi vitorioso na categoria Reportagens Jornalísticas. O trabalho revelou o caminho do ouro extraído ilegalmente por 26 mil garimpeiros em território indígena nos estados de Roraima e Amazonas, na fronteira com a Venezuela.

_{Entrega do Prêmio Patrícia Acioli, em 2021 (Foto TJRJ)}

A jornalista Kátia Brasil, co-fundadora e editora-executiva da Amazônia Real, ganhou o Prêmio Comunique-se na categoria Sustentabilidade 2021. Autointitulada “Oscar do Jornalismo Brasileiro”, a premiação foi um reconhecimento da trajetória da profissional e também da agência de jornalismo independente e investigativo.

Pela segunda vez, a Amazônia Real fez parte do Ponto de Inflexão Internacional, uma pesquisa pioneira sobre veículos digitais da América Latina, do Sudeste Asiático e da África. Realizada pela @sembramedia em 2021, o estudo contou com o apoio do @luminategroup e suporte adicional da @CIMA_Media. Leia o relatório no site nas versões em inglês, espanhol e português.

A Agência Amazônia Real foi o único veículo de comunicação do Brasil a ser indicado finalista do 30º Prêmio Anual de Liberdade de Imprensa da Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O reconhecimento internacional premia jornalistas e meios de comunicação em três categorias: Coragem Jornalística, Impacto e Independência. Quinze jornalistas e meios de comunicação são finalistas neste ano. A Amazônia Real concorre na categoria Impacto.

Em 2022, as jornalistas Elaíze Farias e Kátia Brasil, fundadoras da agência Amazônia Real, receberam o Prêmio Vladimir Herzog Especial 2022, em uma noite marcada pela defesa da democracia e da liberdade de imprensa. Em seus discursos, homenagearam e defenderam a Amazônia, os povos da floresta e defensores como Bruno Pereira e Dom Phillips.

A jornalista Wérica Lima, da Amazônia Real, conquistou o segundo lugar na categoria texto na 10ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo – etapa estadual no Amazonas, com a reportagem sobre a falta de políticas públicas para garantir o acesso e a permanência de pessoas trans no mercado de trabalho: “Como o mercado de trabalho exclui as pessoas trans”.

_{A jornalista Elaíze Farias no TEDxAmazônia (Foto: Alonso Martins/602/TEDxAmazônia).}

A jornalista Elaíze Farias, cofundadora da Amazônia Real, foi uma das profissionais reconhecidas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos por sua atuação com o Prêmio Anual Global de Defensora dos Direitos Humanos, em cerimônia realizada em Washington, em 2023.

Agência de jornalismo independente Amazônia Real ganhou o Prêmio Chico Mendes como uma das organizações exemplo de continuidade do legado do líder seringueiro, em 2023.

Em 2024, Nicoly Ambrosio foi finalista com a reportagem “Manaus é palco da primeira ball indígena da Amazônia” na terceira edição do Prêmio Megafone de Ativismo.

O editor de fotografia da Amazônia Real, Alberto César Araújo ganhou a premiação do na 3.ª edição do Prêmio Jornalismo para Sustentabilidade da Fundação Mestre Casais e o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto de Portugal, com o trabalho em equipe com a reportagem multimídia sobre a BR 319 realizada com o jornal Expresso pelo Projeto Dom e Bruno da Forbidden Stories.

O Projeto Bruno e Dom foi premiado pela Covering Climate Now, do qual a Amazônia Real participou como único veículo de comunicação da região Norte. Com mais de 1.250 inscrições, o consórcio liderado pela Forbidden Stories venceu na categoria Grandes Projetos & Colaborações. A CCNow é uma rede global de mais de 500 veículos jornalísticos que realizam coberturas sobre mudanças climáticas. Além da Amazônia Real, participaram do projeto os jornais The Guardian (Reino Unido), Folha de S. Paulo e a TV Globo, Le Monde (França), NRC (Holanda) e Ojo Público (Peru).

_{A jornalista Nicoly Ambrosio foi premiada na categoria Texto na etapa estadual da 11ª edição do Prêmio Sebrae no Amazonas. (Foto de Juliana Pesqueira/Amazônia Real)}

Nicoly Ambrosio ganhou o primeiro lugar na categoria texto da etapa estadual da 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, que reconhece as melhores notícias veiculadas em diferentes canais da imprensa brasileira, com a reportagem “Estilistas indígenas conquistam espaço na moda”, publicada no site da Amazônia Real em janeiro de 2024.

A cofundadora e editora-executiva da Amazônia Real, Kátia Brasil, foi a vencedora da 4ª edição do Prêmio Einstein+Admirados Jornalistas da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar na categoria Regional Norte 2024.

A jornalista Kátia Brasil é TOP 50 +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira de 2024 e recebeu o prêmio de primeiro lugar pela região Norte. A jornalista Hellen Lirtêz, colaboradora da agência no Estado do Acre, foi reconhecida como Revelação do Ano. Já a agência Amazônia Real de jornalismo independente e investigativo foi certificada por ser um dos cinco principais veículos liderados por jornalistas negros.

Participação em relatórios de jornalismo

A Amazônia Real participou do relatório “Amazônia: Jornalismo em Chamas” da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que mapeou a violência contra profissionais da imprensa da região amazônica. Os casos de violações à liberdade de imprensa registrados englobam agressões físicas, assédio e ameaças. A RSF atua para garantir o direito à liberdade de informação e de imprensa ao redor do mundo.

Kátia Brasil foi uma das jornalistas entrevistas do relatório “Imprensa e Planeta em Perigo: Repórteres ambientais à beira da crise climática”, da Unesco, sobre a Segurança de Jornalistas Ambientais – Tendências, Desafios e Recomendações, as seguintes histórias humanas foram coletadas por trás dos números e tendências agregados.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip), da Colômbia, se uniram para produzir o relatório “O papel do jornalismo na defesa da Amazônia: uma análise comparativa do Brasil e da Colômbia”, que contou com a participação da Amazônia Real, em 2024. Segundo o relatório analisou as condições que afetam o direito à liberdade de expressão, com foco no jornalismo e em outras formas de produção de informações de interesse público, na Amazônia Ocidental brasileira e na Amazônia colombiana. E ressalta a importância do jornalismo ambiental para a proteção dos direitos dos povos indígenas e combate a atividades ilegais que ameaçam a existência da floresta e seus habitantes.

Articulação em rede

A Amazônia Real participa da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, que é fruto de uma articulação entre organizações da sociedade civil com jornalistas e comunicadores de todo o Brasil.
Encabeçada pelo Instituto Vladimir Herzog e pela Artigo 19, a iniciativa pretende combater o avanço dos ataques e das ameaças à liberdade de expressão, por meio da denúncia de casos, de processos de formação e de estratégias para garantir a participação de diferentes atores que podem e devem contribuir com a segurança dos profissionais da imprensa, que exercem um papel crucial para o bom funcionamento do regime democrático.

A Amazônia Real é uma das 55 organizações que integra a Articulação pela Mídia Negra, que tem o objetivo de promover a equidade racial e representatividade na mídia brasileira. De forma inédita, a articulação conseguiu colocar na pauta do governo federal a necessidade de políticas públicas de comunicação. Combate desigualdade social e racial, além da sub-representação de comunidades negras, periféricas e indígenas. A preservação da memória afrodescendente é vital, e a Articulação busca registrar sua contribuição para a comunicação.

Atualizado em 13/11/2024.