A agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real é uma organização sem fins lucrativos, criada por jornalistas mulheres em 20 de outubro de 2013, em Manaus, no Amazonas, Norte do Brasil. Sua missão é
fazer jornalismo ético e investigativo, pautado nas questões da Amazônia e de seu povo. A linha editorial é voltada à defesa da democratização da informação, da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa e dos direitos humanos. ([email protected])
A invasão dos garimpeiros acontece há muito tempo nas terras Yanomami, sem que o governo federal atue com fiscalização eficiente e a devida expulsão dos invasores pela Polícia Federal. Organizações indígenas e ambientalistas constantemente pedem ações nesse sentido, fazendo denúncias sobre a ação depredadora dos invasores, e os riscos de epidemia entre os povos tradicionais que vivem na floresta. Mas as ações não são executadas para impedir as invasões. O discurso do presidente de querer tornar as terras indígenas “produtivas”, por meio da exploração do minério e uso da terra para agricultura e criação de gado, fortalece, ainda mais, as ações dos invasores, que querem, a todo custo, invadir e explorar as terras indígenas, mesmo as que já estão demarcadas. É lastimável o que esteja ocorrendo com os Yanomami e, mais ainda, é decepcionante a falta de planejamento do governo para orientar a população de um modo geral, acerca da pandemia. Ficou evidente o fracasso da estratégia de usar as redes sociais para repassar informações consideradas “oficiais”. Não houve campanha educativa oficial do Ministério da Saúde, e a população ficou dependente das informações dos meios de comunicação, que ainda foram acusados de criar histeria na população. Não foi produzido material didático oficial e a insegurança da população e os procedimentos contraditórios correspondem à forma contraditória como o governo agiu e respondeu à situação, com um discurso de minimizar a importância das orientações da Organização Mundial de Saúde. É lastimável o que ocorreu com o adolescente indígena e mais ainda o que poderá acontecer com todo o grupo, devido à contaminação que pode ter ocorrido. Que os espíritos protetores da floresta possam atuar a favor dos Yanomami e dos demais grupos indígenas, que estão ainda mais vulneráveis no governo atual.
A invasão dos garimpeiros acontece há muito tempo nas terras Yanomami, sem que o governo federal atue com fiscalização eficiente e a devida expulsão dos invasores pela Polícia Federal. Organizações indígenas e ambientalistas constantemente pedem ações nesse sentido, fazendo denúncias sobre a ação depredadora dos invasores, e os riscos de epidemia entre os povos tradicionais que vivem na floresta. Mas as ações não são executadas para impedir as invasões. O discurso do presidente de querer tornar as terras indígenas “produtivas”, por meio da exploração do minério e uso da terra para agricultura e criação de gado, fortalece, ainda mais, as ações dos invasores, que querem, a todo custo, invadir e explorar as terras indígenas, mesmo as que já estão demarcadas. É lastimável o que esteja ocorrendo com os Yanomami e, mais ainda, é decepcionante a falta de planejamento do governo para orientar a população de um modo geral, acerca da pandemia. Ficou evidente o fracasso da estratégia de usar as redes sociais para repassar informações consideradas “oficiais”. Não houve campanha educativa oficial do Ministério da Saúde, e a população ficou dependente das informações dos meios de comunicação, que ainda foram acusados de criar histeria na população. Não foi produzido material didático oficial e a insegurança da população e os procedimentos contraditórios correspondem à forma contraditória como o governo agiu e respondeu à situação, com um discurso de minimizar a importância das orientações da Organização Mundial de Saúde. É lastimável o que ocorreu com o adolescente indígena e mais ainda o que poderá acontecer com todo o grupo, devido à contaminação que pode ter ocorrido. Que os espíritos protetores da floresta possam atuar a favor dos Yanomami e dos demais grupos indígenas, que estão ainda mais vulneráveis no governo atual.